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Raven Software: União acusa Microsoft e Activision Blizzard de negociação desleal
A união da Raven Software – a primeira do gênero na indústria de jogos – encontrou outro obstáculo ao negociar seu acordo de negociação coletiva com a Microsoft e a Activision Blizzard, conforme relatado pelo jornalista de jogos Stephen Totilo em sua newsletter Game File. A união entrou com uma queixa de prática trabalhista desleal junto ao National Labor Relations Board (NLRB), alegando principalmente que seu empregador se recusa a negociar ou não está negociando de boa fé. Os trabalhadores da Raven conseguiram sua união, juntando-se ao Communications Workers of America (CWA), há mais de dois anos.
As queixas completas não foram disponibilizadas ao público até quarta-feira. Também entramos em contato com a Microsoft e a Activision Blizzard para comentar sobre a queixa, mas não recebemos uma resposta até o momento da publicação.
O presidente da CWA, Claude Cummings Jr., divulgou um comunicado após as acusações de prática trabalhista desleal. Ele instou a Microsoft a cumprir seu acordo de respeitar os direitos dos esforços sindicais dos trabalhadores da Raven Software.
“Após a aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft, nossos membros estavam otimistas de que progrediriam rapidamente para um primeiro contrato na Raven Software”, escreveu Cummings. “Infelizmente, isso não aconteceu. Incentivamos a Microsoft a abordar as preocupações levantadas na acusação de prática trabalhista desleal e a tornar a obtenção de um acordo justo uma prioridade.”
Uma investigação do NLRB revelou que a Activision Blizzard reteve aumentos salariais dos trabalhadores da Raven após uma acusação separada de prática trabalhista desleal. A queixa apresentada pela CWA em nome dos trabalhadores em 2022 também acusou a editora de jogos de retaliar os trabalhadores que tentavam formar um sindicato, demitido funcionários e transferindo trabalhadores de controle de qualidade para equipes separadas.
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