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Klarna Cortará 50% da Força de Trabalho e Substituirá por IA
O CEO da Klarna, Sebastian Siemiatkowski, anunciou planos para reduzir a força de trabalho da plataforma BNPL em 50% nos próximos anos e substituir esses cargos por automação de IA.
Em entrevista ao Financial Times, Siemiatkowski afirmou que a Klarna espera reduzir seu quadro de funcionários de 3.800 para 2.000. O número atual de funcionários já foi reduzido de 5.000 após a Klarna realizar demissões em massa no ano passado. Com quase metade da força de trabalho da empresa, Siemiatkowski planeja transferir tarefas de atendimento ao cliente e marketing para a IA. "Não apenas podemos fazer mais com menos, mas podemos fazer muito mais com menos", disse ele ao FT.
Essa decisão não é repentina. Siemiatkowski tem sido vocal sobre os benefícios de redução de custos da IA. A Klarna implementou um congelamento de contratações em dezembro passado, com o objetivo final de "encolher" a empresa e substituir certas tarefas por IA. Em uma publicação arquivada no X, que foi posteriormente excluída, Siemiatkowski recebeu críticas por se gabar dos milhões de dólares economizados automatizando tarefas como geração de imagens de IA, implementando um assistente de IA e fazendo mais com metade do tamanho de sua equipe de marketing.
A curto prazo, a abordagem da Klarna parece estar dando frutos. Conforme relatado em sua teleconferência de resultados do segundo trimestre de terça-feira, a empresa BNPL reduziu consideravelmente suas perdas líquidas, de US$ 84 milhões para US$ 980.000, após conversão da coroa sueca para dólares americanos. Mas apostar em grande escala na automação de IA é um jogo de azar que pode não dar certo. Especialistas econômicos em um relatório do Goldman Sachs veem "avanços econômicos limitados nos EUA provenientes da IA", e se a história nos ensina algo, a automação de certos serviços, como quiosques de autoatendimento e atendimento ao cliente, pode ser contraproducente e criar novos problemas.
A Klarna não é a única empresa de tecnologia a reduzir sua força de trabalho em favor de investir em IA. Em janeiro, o Duolingo demitiu 10% de seus contratados e atribuiu a redundância dos trabalhadores à IA. Meta e Google também demitiram funcionários enquanto investem mais em IA.
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