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X está desenvolvendo sua própria versão do Zoom – por algum motivo
O X, em sua busca para se tornar um “aplicativo para tudo”, está trabalhando em um novo recurso que parece ser mais voltado para seus próprios funcionários do que para seus usuários reais. A empresa está testando sua própria versão do Zoom, chamada X Conference.
O funcionário do X, Chris Park, disse que a empresa estava testando a ferramenta internamente, em uma publicação no X vista por TechCrunch. Com base na captura de tela e na descrição da ferramenta de Park, parece que ela é uma versão bastante básica de videoconferência para várias pessoas em comparação com o Zoom ou o Google Meet. Ele disse que a capacidade de fixar palestrantes e notificações aprimoradas estão “provavelmente chegando” à ferramenta, que ele afirmou ser “já uma alternativa muito forte ao Google Hangouts, Zoom, AWS Chime e, certamente… Microsoft Teams”. Elon Musk também deu uma breve opinião, postando um emoji de fogo em resposta ao post de Park.
O pesquisador de aplicativos Nima Owji também viu o recurso no início deste mês, postando uma captura de tela que indica que o X Conference oferecerá suporte a áudio espacial e terá legendas integradas. Mas mesmo com esses recursos, não está claro se existe alguma demanda por uma plataforma de videoconferência de propriedade do X fora de seus próprios funcionários.
O aplicativo já oferece suporte a chamadas de vídeo ponto a ponto, bem como transmissões públicas por meio do Spaces. O X tem enfrentado dificuldades técnicas repetidas durante transmissões de alto perfil, como a recente conversa de Musk com Donald Trump. Musk culpou os problemas por um “ataque DDoS”, uma explicação que foi questionada por alguns especialistas em segurança e ex-funcionários.
Embora não esteja claro para quem o X está mirando com seu novo recurso de videoconferência, não seria a primeira vez que a empresa se aventura em recursos aparentemente amigáveis às empresas. O X também adicionou uma ferramenta de busca de emprego no ano passado e Musk disse que quer que o X faça uma versão “legal” do LinkedIn.
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