O desenvolvimento de Subnautica 2 está envolto em uma teia de controvérsias que envolve a Unknown Worlds, criadora da franquia, e a Krafton, sua empresa controladora. A situação, descrita como ‘bagunçada’, escalou para demissões, atrasos e até mesmo um processo judicial. No centro da disputa está um bônus de desempenho de até 250 milhões de dólares, que se tornou o pivô de um conflito sobre o controle criativo do jogo e do estúdio.
A Unknown Worlds, fundada em 2001 a partir de mods populares para Half-Life, ganhou destaque com o lançamento de Subnautica em 2014. O jogo de exploração e sobrevivência subaquática se tornou um sucesso, solidificando a reputação do estúdio. Em 2021, a Krafton, conhecida por PUBG, adquiriu a Unknown Worlds por 500 milhões de dólares, com a promessa de um bônus adicional de desempenho caso metas fossem atingidas até o final de 2025. Esse acordo, que previa uma distribuição substancial entre os funcionários, desencadeou a crise atual.
As tensões aumentaram quando a Krafton demitiu os fundadores e o CEO da Unknown Worlds, substituindo-os por um novo líder. A justificativa oficial envolveu divergências sobre o processo de revisão do jogo, mas os ex-líderes alegam que a Krafton buscou sabotar o desenvolvimento para evitar o pagamento do bônus. Eles entraram com uma ação judicial contra a Krafton, buscando retomar o controle do estúdio e garantir o pagamento integral do bônus. A Krafton, por sua vez, acusa os ex-líderes de negligência e de priorizar projetos pessoais em detrimento de Subnautica 2. O lançamento em acesso antecipado, antes previsto para 2025, foi adiado para 2026, complicando ainda mais a situação e acirrando os ânimos entre as partes envolvidas.
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