Meta Investe em Data Centers Gigantes para IA, Mas Consumo de Água Preocupa

A Meta, empresa controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp, anunciou um investimento massivo na construção de diversos data centers de grande escala, impulsionados pela crescente demanda por poder computacional para alimentar seus projetos de inteligência artificial. O CEO Mark Zuckerberg declarou que a empresa planeja investir centenas de bilhões de dólares nesse empreendimento ambicioso, com o objetivo final de alcançar o que ele chama de “superinteligência”.

O primeiro desses centros, chamado Prometheus, está previsto para entrar em operação no próximo ano em Ohio. Outro data center, denominado Hyperion, terá um tamanho comparável ao de Manhattan e uma capacidade de expansão para até 5 gigawatts ao longo de vários anos. Essas instalações estarão entre as maiores do mundo, superando a capacidade da maioria dos data centers existentes, que geralmente operam com centenas de megawatts.

No entanto, a expansão agressiva da Meta não está isenta de preocupações. Um relatório recente do The New York Times destacou o impacto ambiental significativo desses data centers, especialmente em relação ao consumo de água. Data centers típicos já consomem cerca de 500 mil galões de água por dia para resfriamento, e os novos centros da Meta, voltados para IA, podem demandar milhões de galões diários. Em algumas regiões, como no leste de Atlanta, a instalação de um data center já causou danos a poços locais e aumentou os preços da água, com projeções de escassez e racionamento até 2030. A situação se repete em outros estados como Texas, Arizona, Louisiana e Colorado, onde a alta demanda por água dos data centers agrava a escassez hídrica e até impede novas construções residenciais.

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