O WeTransfer, serviço popular para transferência de arquivos grandes, recentemente enfrentou uma onda de críticas após uma atualização em seus termos de serviço (TOS). A redação inicial da atualização gerou preocupações entre os usuários, especialmente artistas e criadores de conteúdo, de que seus arquivos poderiam ser utilizados para treinar modelos de inteligência artificial (IA).
A empresa respondeu rapidamente às preocupações, esclarecendo que não utiliza dados de usuários para treinamento de IA e que a linguagem controversa em seus termos de serviço foi alterada. A versão original dos TOS continha uma cláusula que concedia ao WeTransfer uma licença ampla para usar o conteúdo dos usuários para diversos fins, incluindo o desenvolvimento e aprimoramento de seus serviços, o que foi interpretado por muitos como uma permissão para usar os arquivos para treinamento de IA.
A nova versão dos termos de serviço removeu a menção explícita ao uso de machine learning e IA para melhorar o serviço, focando na utilização do conteúdo para operar, desenvolver e aprimorar o serviço em geral, em conformidade com sua política de privacidade. O WeTransfer enfatizou que os usuários mantêm todos os direitos sobre seus arquivos e que a licença concedida à empresa é para fins operacionais, como moderação de conteúdo e prevenção de atividades ilegais, e não para treinar algoritmos de IA. A situação serve como um lembrete da importância da transparência e da comunicação clara em relação ao uso de dados dos usuários, especialmente em um contexto de crescente preocupação com a privacidade e o impacto da IA.
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