A partir de junho, a União Europeia implementará um sistema de etiquetas para smartphones e tablets que visa informar os consumidores sobre a facilidade de reparo, eficiência energética e durabilidade dos dispositivos. Essa iniciativa segue o modelo já utilizado em eletrodomésticos e TVs, buscando aumentar a transparência e promover escolhas mais sustentáveis.
As etiquetas apresentarão classificações de A a G para a eficiência energética, além de informações sobre a vida útil da bateria e o número de ciclos de carga suportados. A durabilidade e a facilidade de reparo também serão avaliadas com notas, complementadas por um índice de proteção IP contra poeira e água. A obrigatoriedade se estende a telefones fixos sem fio, mas curiosamente, exclui smartphones com telas enroláveis, embora esses ainda não estejam disponíveis no mercado.
Além da etiqueta de reparabilidade, a UE também está introduzindo requisitos de design ecológico (ecodesign) para a venda de dispositivos na região. Isso inclui a exigência de disponibilizar peças de reposição para reparo, garantindo que os consumidores tenham acesso às ferramentas e componentes necessários para prolongar a vida útil de seus aparelhos. As novas regras também estabelecem padrões mínimos para a retenção de capacidade da bateria (mínimo de 80% após 800 ciclos de carga) e proteção contra arranhões e quedas. Fabricantes também precisarão fornecer atualizações do sistema operacional dentro de seis meses após a disponibilidade do código fonte.
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