O TikTok implementou o bloqueio de resultados de busca para a hashtag #SkinnyTok, uma medida que visa restringir a disseminação de vídeos que promovem distúrbios alimentares e comportamentos de dieta considerados arriscados ou prejudiciais à saúde. A iniciativa surge em resposta a críticas e preocupações levantadas por especialistas e autoridades, que alertam para o potencial impacto negativo desses conteúdos, especialmente entre jovens e adolescentes.
A ministra francesa para Assuntos Digitais, Clara Chappaz, tem sido uma das vozes ativas na campanha contra o #SkinnyTok, defendendo a importância da regulação e monitoramento de conteúdos nas redes sociais. Ela enfatiza que, embora as ferramentas digitais ofereçam inúmeras oportunidades e liberdade de expressão, o uso inadequado pode ter consequências devastadoras, afetando a saúde mental e física dos usuários. A ministra ressalta a responsabilidade das plataformas em garantir um ambiente online seguro e saudável, protegendo os usuários de conteúdos que possam incentivá-los a adotar práticas prejudiciais.
Apesar do bloqueio da hashtag representar um avanço, especialistas apontam que usuários com maior conhecimento técnico podem encontrar maneiras de contornar as restrições e acessar vídeos semelhantes. Em 2020, o TikTok já havia implementado restrições em anúncios que promovessem uma imagem corporal negativa, como aplicativos de jejum e suplementos para perda de peso. Além disso, estabeleceu uma parceria com a National Eating Disorder Association em 2021, com o objetivo de oferecer recursos de apoio a usuários com distúrbios alimentares, e introduziu um sistema para reduzir o impacto da visualização repetitiva de vídeos sobre temas negativos. A plataforma continua buscando aprimorar suas estratégias de moderação de conteúdo, equilibrando a liberdade de expressão com a necessidade de proteger seus usuários de potenciais danos.
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