“The Last of Us – 2ª Temporada: Uma Volta Devastadoramente Incompleta”

A segunda temporada de \”The Last of Us\”, estrelando Pedro Pascal e Bella Ramsey, é ao mesmo tempo um belo retorno à forma e frustrantemente incompleta. A série retoma a história cinco anos após o final da primeira temporada, encontrando Joel e Ellie vivendo na comunidade de Jackson, Wyoming. A relação entre os dois está abalada, marcada pelo trauma do que aconteceu em Salt Lake City, e a temporada explora cuidadosamente como essa mentira afetou seu vínculo. Pascal e Ramsey demonstram novamente um desempenho excepcional, retratando com maestria a fragilidade emocional de seus personagens.

A temporada expande o universo de \”The Last of Us\”, apresentando novas facções: a WLF (Frente de Libertação de Washington) e os Seraphites. Embora a introdução dessas novas forças seja importante para a narrativa, a execução deixa a desejar. A falta de aprofundamento nos conflitos e personagens dessas facções, aliada ao pouco tempo de tela dado a outros personagens importantes como Abby, resulta em uma sensação de incompletude. As cenas em Seattle, em particular, contrastam com a construção de mundo detalhada e envolvente vista em Jackson, deixando a narrativa desequilibrada e, em alguns momentos, pouco impactante. Apesar de alguns momentos brilhantes de ação e cenas emocionantes entre Joel e Ellie, a segunda temporada de \”The Last of Us\” sente-se truncada e insatisfatória por causa dessas falhas na construção de mundo e desenvolvimento de personagens secundários. A trama de vingança de Abby e a guerra entre a WLF e os Seraphites, embora sejam elementos cruciais da trama original, não se desenvolvem de forma completa ou satisfatória dentro do tempo de tela disponível.

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