A órbita terrestre está se tornando um lugar cada vez mais movimentado, com empresas como SpaceX e AST SpaceMobile lançando constelações de satélites para fornecer serviços de internet e comunicação. No entanto, essa expansão não está isenta de controvérsias, especialmente quando se trata do tamanho e do impacto desses satélites no ambiente espacial.
Recentemente, a SpaceX expressou preocupações sobre os satélites Bluewalker da AST SpaceMobile, que são significativamente maiores que os satélites Starlink da SpaceX. O tamanho desses satélites levanta questões sobre o potencial de detritos espaciais e o impacto na visibilidade do céu noturno. A preocupação da SpaceX surge em um momento em que a própria empresa está implantando uma vasta constelação de satélites Starlink, o que levanta questionamentos sobre a legitimidade de suas críticas.
A proliferação de satélites na órbita terrestre baixa (LEO) apresenta desafios significativos para a sustentabilidade do espaço. O aumento do risco de colisões, a poluição luminosa e a interferência nas observações astronômicas são apenas alguns dos problemas que precisam ser abordados. A necessidade de regulamentação e colaboração internacional se torna cada vez mais urgente para garantir que o espaço continue sendo um recurso acessível e seguro para todos.
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