A Trump Mobile, empresa ligada à Trump Organization, anunciou recentemente o lançamento do smartphone T1, com a promessa de ser um produto ‘feito na América’. No entanto, essa alegação tem gerado ceticismo na comunidade tecnológica. Investigadores online e analistas da indústria apontam para a possibilidade de que o T1 seja, na verdade, um modelo importado da China, apenas com um design customizado.
O T1 possui especificações como tela AMOLED de 6,8 polegadas, sensor de impressão digital sob a tela e desbloqueio facial por inteligência artificial. Um detalhe que chama a atenção é a ausência de informações sobre o processador utilizado. O lançamento está previsto para setembro, coincidindo com a época em que a Apple tradicionalmente apresenta seus novos iPhones. O preço de pré-venda é de US$499, com um depósito de US$100, e o serviço de telefonia móvel associado custa US$47,45 por mês.
A dificuldade em produzir um smartphone totalmente americano reside na dependência de componentes fabricados no exterior. Telas AMOLED, sensores VCSEL para reconhecimento facial e módulos de câmera são exemplos de itens que não possuem produção em larga escala nos Estados Unidos. Analistas sugerem que o T1 pode ser um modelo da Wingtech, fabricado pela Luxshare na China, e que é vendido como REVVL 7 Pro 5G pela T-Mobile. Apesar de apresentar algumas diferenças estéticas, a similaridade levanta questionamentos sobre a origem do aparelho da Trump Mobile.
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