Sergey Brin Reconhece Erros no Google Glass: Lições para o Futuro da Realidade Aumentada

Em uma recente sessão com o CEO da Deepmind, Demis Hassabis, o cofundador do Google, Sergey Brin, admitiu ter cometido erros no desenvolvimento do Google Glass. O dispositivo, lançado com grande expectativa, acabou enfrentando diversos problemas, incluindo preocupações com privacidade e o seu design considerado pouco atraente. Brin reconheceu que subestimou a complexidade da cadeia de suprimentos de eletrônicos de consumo, a dificuldade em alcançar um preço razoável e os desafios na gestão da produção.

Apesar dos contratempos, Brin continua acreditando no potencial dos dispositivos vestíveis de realidade aumentada. Ele mencionou que os modelos mais recentes da Xreal se assemelham a óculos normais, eliminando a aparência chamativa do Google Glass original. Além disso, ele destacou a importância das parcerias estratégicas que o Google estabeleceu, como com a Samsung (no Project Moohan) e a própria Xreal (no Project Aura), como parte do programa Android XR de realidade estendida. Essas colaborações visam impulsionar o desenvolvimento e a adoção da tecnologia.

Brin também apontou para a evolução da inteligência artificial como um fator crucial para o sucesso dos óculos inteligentes. Segundo ele, a tecnologia atual permite que esses dispositivos auxiliem o usuário de forma mais eficiente e menos intrusiva. O Google Glass, apesar de não ter se tornado um sucesso de massa, abriu caminho para outros dispositivos de realidade virtual e aumentada, como o Oculus Rift, o HTC Vive, o Meta Quest e o Apple Vision Pro. O legado do Google Glass reside na sua contribuição para o aprendizado e a evolução do mercado de wearables, mesmo que o caminho para a adoção em massa ainda apresente desafios.

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