Um relatório da Guarda Costeira dos Estados Unidos sobre a implosão do submersível Titan, que resultou na morte de cinco pessoas, aponta falhas graves no design, manutenção e inspeção da embarcação. A investigação concentrou-se em identificar as causas do desastre e, de acordo com o chefe da investigação em declaração à WIRED, todas as falhas convergem para Stockton Rush, o CEO da OceanGate.
O relatório detalha como as deficiências na construção e nos procedimentos de segurança contribuíram diretamente para a tragédia. A falta de testes adequados de pressão e a utilização de materiais não certificados para a profundidade em que o Titan operava são alguns dos pontos críticos levantados. A manutenção inadequada e a ausência de inspeções rigorosas também são destacadas como fatores que comprometeram a integridade estrutural do submersível.
A OceanGate, sob a liderança de Stockton Rush, enfrentava críticas anteriores à implosão devido à sua abordagem inovadora, mas controversa, em relação à exploração em águas profundas. A empresa utilizava materiais experimentais e não seguia os protocolos de certificação padrão da indústria, o que levantava preocupações sobre a segurança dos passageiros e da tripulação. O relatório da Guarda Costeira agora confirma que essas preocupações eram justificadas, evidenciando as consequências fatais da negligência em priorizar a segurança.
A investigação continua, e o relatório completo deverá fornecer recomendações para evitar futuros incidentes envolvendo submersíveis. A tragédia do Titan serve como um alerta sobre a importância da regulamentação e da supervisão rigorosa na indústria de exploração em águas profundas, especialmente quando envolve tecnologias inovadoras e a vida humana.
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