O próximo título da franquia Battlefield, da Electronic Arts (EA), cujo lançamento está previsto para a primavera de 2026, está enfrentando dificuldades no desenvolvimento e um aumento significativo no orçamento. Segundo relatos, o projeto, conhecido internamente como ‘Glacier’, tem metas ambiciosas que alguns membros da equipe consideram irrealistas, gerando preocupações sobre a recepção do jogo.
A EA tinha grandes expectativas para o ‘Glacier’, almejando atingir a popularidade de jogos como Call of Duty e Fortnite, estabelecendo uma meta de 100 milhões de jogadores. No entanto, informações indicam que nenhum título anterior da série Battlefield alcançou esses números. Battlefield 2042, por exemplo, atingiu aproximadamente 22 milhões de jogadores no mesmo período, enquanto o título mais bem-sucedido da franquia alcançou cerca de 30 milhões.
Uma das estratégias consideradas para alcançar o sucesso foi adotar um modelo free-to-play, similar ao de Fortnite. A EA planejou incluir um modo Battle Royale gratuito, juntamente com uma campanha para um jogador com cerca de seis horas de duração. Entretanto, o estúdio externo Ridgeline, responsável pela campanha single-player, foi encerrado em 2024 após dois anos de trabalho, alegando que os objetivos da EA eram inatingíveis com os recursos disponíveis. Agora, três outros estúdios da EA (Criterion, DICE e Motive) estão trabalhando na campanha, que ainda não atingiu o status de alfa. O escopo ampliado e os problemas enfrentados fizeram com que este se tornasse o Battlefield mais caro até o momento, com um orçamento que já ultrapassou os 400 milhões de dólares. A incerteza paira sobre o lançamento pontual do jogo, e há expectativas de que alguns recursos e conteúdos sejam cortados do produto final caso seja lançado na data prevista.
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