O mês de junho tradicionalmente marca o período de celebração e conscientização LGBTQIA+, conhecido como Mês do Orgulho. Grandes empresas de tecnologia, que outrora se destacavam como fortes aliadas da comunidade, têm demonstrado diferentes posturas em 2025. Enquanto algumas mantêm seu apoio visível, outras parecem ter diminuído sua presença em relação ao tema.
Essa mudança de comportamento ocorre em um cenário de crescente pressão política e social, com impactos diretos nas iniciativas de diversidade, equidade e inclusão (DEI). A postura de algumas empresas, como a remoção de temas LGBTQIA+ de plataformas e a flexibilização de políticas contra discurso de ódio, levanta preocupações sobre o compromisso genuíno com a causa. Organizações de defesa dos direitos LGBTQIA+ alertam que o silêncio corporativo durante o Mês do Orgulho pode ter um impacto negativo na percepção da marca e na confiança dos consumidores.
Empresas como Apple, Microsoft e TikTok mantiveram um certo nível de engajamento público com o Mês do Orgulho, seja através de campanhas temáticas ou apoio financeiro a organizações LGBTQIA+. No entanto, a falta de manifestações de outras gigantes do setor, como Amazon e Meta (controladora do Facebook e Instagram), tem gerado críticas e questionamentos sobre suas verdadeiras intenções. O futuro do apoio corporativo à comunidade LGBTQIA+ permanece incerto, em meio a um ambiente político e social cada vez mais polarizado.
Origem: Link