O termo “cúpula de calor” tem aparecido com frequência nos noticiários, especialmente em regiões que estão enfrentando ondas de calor intensas. Mas o que exatamente significa esse fenômeno meteorológico e como ele impacta nossas vidas? Essencialmente, uma cúpula de calor é uma área de alta pressão atmosférica que age como uma tampa, aprisionando o ar quente sob ela. Este ar quente, impossibilitado de se dissipar, continua a aquecer, elevando as temperaturas a níveis extremos.
A formação de uma cúpula de calor está frequentemente associada a mudanças nos padrões de vento em grande escala na atmosfera. Quando um forte sistema de alta pressão se estabelece sobre uma região, ele impede a entrada de sistemas climáticos mais frios e a circulação de ar fresco. O ar descendente associado a sistemas de alta pressão também comprime o ar na superfície, o que, por sua vez, aquece ainda mais o ar. A combinação desses fatores cria um ciclo de feedback positivo que intensifica e prolonga a onda de calor.
Os efeitos de uma cúpula de calor podem ser devastadores. Além do desconforto óbvio causado pelas temperaturas extremas, as ondas de calor podem levar a problemas de saúde como insolação, desidratação e exaustão. Em casos extremos, as ondas de calor podem ser fatais, especialmente para idosos, crianças e pessoas com condições médicas preexistentes. Além disso, as cúpulas de calor podem contribuir para a seca, aumentar o risco de incêndios florestais e afetar a agricultura, causando perdas de colheitas e aumento dos preços dos alimentos. A compreensão deste fenômeno é crucial para a previsão e mitigação de seus impactos.
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