A popularização da corrida, impulsionada por clubes e pelas redes sociais, como o #RunTok, tem levantado debates sobre se o esporte está se tornando mais uma tendência passageira do que uma atividade genuinamente apreciada. O que antes era um hobby individual ou em pequenos grupos, agora frequentemente se manifesta em grandes aglomerações que ocupam calçadas e ciclovias, gerando desconforto para outros corredores e pedestres.
O crescimento da corrida como fenômeno social é inegável. Estatísticas recentes mostram um aumento significativo no número de inscrições em corridas e a crescente influência do #RunTok, que atrai marcas importantes como Nike e Brooks. No entanto, essa popularidade pode estar transformando a essência do esporte. A busca por visibilidade e a pressão para participar de grandes grupos podem desviar o foco do prazer individual e da superação pessoal, elementos que tradicionalmente atraem corredores.
A questão central reside na necessidade de equilibrar a socialização e a individualidade na prática da corrida. Embora os clubes de corrida ofereçam oportunidades valiosas para encontrar parceiros de treino e construir comunidades, é crucial evitar que o esporte se torne excessivamente comercializado ou dominado pela busca por aprovação social. Promover a etiqueta e o respeito no uso de espaços públicos, além de incentivar a prática individual e em pequenos grupos, pode ser a chave para preservar a experiência autêntica da corrida para todos.
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