A Nvidia, gigante do setor de tecnologia, está supostamente trabalhando em um novo chip de Inteligência Artificial (IA) destinado ao mercado chinês. O componente, que promete ser mais poderoso que o já existente H20, levanta questões sobre o futuro da computação e a competição tecnológica global. As informações, divulgadas pela Reuters, indicam que o chip será baseado na mais recente arquitetura Blackwell da empresa, conhecida por sua capacidade de produzir chips significativamente mais rápidos que as gerações anteriores.
Especula-se que o novo chip, provisoriamente chamado de B30A, adote um design de único die, concentrando todos os seus principais componentes em uma única peça de silício. Essa abordagem, combinada com memória de alta largura de banda e a tecnologia NVLink da Nvidia para transferência de dados veloz entre processadores, visa otimizar o desempenho e a eficiência. A capacidade computacional do B30A deve alcançar metade da potência das GPUs Blackwell Ultra da Nvidia, que utilizam uma configuração de dual-die. A busca por alternativas surge em um momento em que o governo chinês desestimula o uso do H20 por empresas locais, especialmente em projetos governamentais e de segurança nacional.
Ainda segundo a Reuters, a Nvidia está finalizando as especificações do B30A e espera enviar amostras para clientes chineses para testes já em setembro deste ano. A possível criação do chip ocorre após restrições impostas pelos Estados Unidos à venda de chips H20 para a China, por receios de que pudessem ser utilizados para fins militares. O desenvolvimento do B30A demonstra a complexidade das relações entre empresas de tecnologia, governos e o mercado global, além de evidenciar a contínua busca por inovação e adaptação no setor de Inteligência Artificial.
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