A Apple surpreendeu o mundo da tecnologia com sua nova interface ‘Liquid Glass’, apresentada na WWDC 2025. A estética, que busca simular a fluidez e a transparência do vidro líquido, promete revolucionar a forma como interagimos com os dispositivos da marca. No entanto, a novidade não foi recebida com unanimidade, especialmente entre designers de software.
Enquanto muitos elogiam a beleza e a inovação da interface, outros expressam preocupações significativas em relação à legibilidade. A principal crítica reside na dificuldade de distinguir claramente os elementos da interface, como ícones e textos, em meio ao fundo transparente e aos efeitos de refração. Essa falta de clareza pode comprometer a usabilidade e a acessibilidade, tornando a experiência do usuário menos intuitiva e eficiente. Designers alertam que o excesso de transparência e efeitos visuais podem cansar a vista e dificultar a concentração, especialmente em ambientes com muita luz ou com fundos complexos.
O debate em torno da ‘Liquid Glass’ levanta questões importantes sobre o equilíbrio entre estética e funcionalidade no design de interfaces. Embora a busca por visuais inovadores seja fundamental para diferenciar produtos e atrair consumidores, é crucial garantir que a beleza não comprometa a usabilidade e a acessibilidade. A Apple terá o desafio de refinar a interface, encontrando soluções que minimizem os problemas de legibilidade sem sacrificar a estética inovadora. Resta saber se a empresa conseguirá conciliar a beleza do ‘Liquid Glass’ com a praticidade que os usuários esperam de seus dispositivos.
Origem: Link