A nova geração do console Nintendo Switch está prestes a ser lançada e detalhes interessantes sobre sua configuração inicial começam a surgir. Uma das novidades mais notáveis é a abordagem da Nintendo em relação aos Miis, os avatares personalizáveis que representam os jogadores. No Switch 2, o processo de criação do Mii abandona a tradicional atribuição de gênero, marcando uma mudança significativa na forma como a empresa aborda a representação dos usuários.
Ao criar um novo Mii no Switch 2, o console simplesmente solicita que o jogador selecione um ‘estilo’. Os estilos disponíveis são semelhantes aos modelos padrão que tradicionalmente representavam as opções ‘masculino’ e ‘feminino’ em consoles anteriores. No entanto, a grande diferença é a ausência de pronomes ou outros indicadores de gênero associados a esses estilos. Essa abordagem neutra demonstra uma intenção clara da Nintendo de não impor uma identidade de gênero predefinida aos avatares.
Apesar dessa mudança, a Nintendo reconhece que alguns jogos podem interpretar o ‘estilo’ selecionado como um indicador de gênero. Essa ressalva é exibida na tela de criação do Mii, alertando os jogadores sobre essa possibilidade. Essa flexibilidade permite que os desenvolvedores de jogos integrem os Miis em suas narrativas de maneira que melhor se adapte ao seu design, enquanto a Nintendo mantém uma postura neutra no nível do sistema operacional. Essa decisão acompanha movimentos similares já vistos em jogos como Splatoon 3 e Animal Crossing: New Horizons, onde a criação de personagens também adotou uma linguagem neutra em relação ao gênero, sinalizando uma tendência crescente na indústria de jogos.
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