A nova geração do Nintendo Switch, o Switch 2, já chegou ao mercado, mas uma análise recente da iFixit revelou que consertá-lo pode ser uma tarefa ainda mais complicada do que em seu antecessor. A empresa, conhecida por seus guias de reparo e desmontagens de dispositivos eletrônicos, atribuiu ao Switch 2 uma nota de reparabilidade de apenas três em dez pontos, um valor inferior aos quatro pontos concedidos ao modelo original, inclusive de forma retroativa.
Um dos principais fatores que contribuem para essa baixa pontuação é a dificuldade em obter peças de reposição diretamente da Nintendo. Apesar das crescentes discussões e legislações sobre o Direito ao Reparo, que visam facilitar o acesso a peças e informações para conserto, a Nintendo ainda não parece estar totalmente alinhada com essa tendência. A falta de peças originais no mercado dificulta significativamente o reparo por terceiros e, consequentemente, aumenta os custos para os consumidores.
Além da escassez de peças, o design interno do Switch 2 também apresenta desafios. Componentes cruciais, como as portas de carregamento USB-C, o armazenamento principal e o leitor de cartuchos de jogos, são soldados diretamente à placa-mãe. Esse tipo de construção dificulta a substituição desses componentes em caso de falha. A porta USB-C, em particular, é um ponto vulnerável, já que está sujeita a desgaste com o uso constante do cabo de carregamento. A bateria também se mostrou difícil de remover, sendo fixada com um adesivo forte, o que dificulta sua substituição, um problema comum com o envelhecimento das baterias.
Diante desse cenário, a recomendação é proteger bem seu Nintendo Switch 2 com uma capa e ter cuidado extra com a bateria. Caso necessite de reparo, o mais provável é que você precise enviá-lo para a Nintendo, arcando com os custos, que podem ser consideráveis.
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