Nebulosa Cósmica ‘Mão de Deus’ Revela Segredos com Novos Dados da NASA

Uma nebulosa misteriosa, apelidada de ‘Mão Cósmica’ ou ‘Mão de Deus’ devido ao seu formato peculiar, está intrigando astrônomos. Formada pela interação entre uma pulsar e os restos de uma supernova, a MSH 15-52 tem sido alvo de estudos para entender melhor a dinâmica desses fenômenos espaciais.

No coração dessa nebulosa reside uma pulsar, um tipo de estrela de nêutrons que emite feixes de partículas de alta energia enquanto gira rapidamente. Essa pulsar é um dos geradores eletromagnéticos mais poderosos da galáxia. Ao combinar dados de rádio obtidos pelo Australia Telescope Compact Array com imagens de raios-X do Observatório Chandra da NASA, os cientistas descobriram discrepâncias que desafiam a compreensão atual da interação entre o vento da pulsar e os detritos da supernova.

A MSH 15-52, com aproximadamente 1.700 anos de idade e situada a cerca de 17.000 anos-luz de distância na constelação de Circinus, é notavelmente grande, estendendo-se por cerca de 150 anos-luz, superando até mesmo a famosa Nebulosa do Caranguejo. A pulsar central, apesar de ter apenas cerca de 19 quilômetros de diâmetro, gira sete vezes por segundo, com um campo magnético 30 milhões de vezes mais forte que o ímã mais potente já construído na Terra. A análise da nebulosa revela filamentos que podem ser resultado da colisão do vento da pulsar com os restos da supernova, e certos elementos brilhantes visíveis em raios-X não se manifestam em ondas de rádio, indicando fontes de energia ainda mais elevadas. Os cientistas esperam que futuras pesquisas e modelos computacionais mais detalhados possam desvendar os mistérios remanescentes da MSH 15-52, incluindo a origem das partículas de alta energia, algumas das quais podem eventualmente atingir a Terra como raios cósmicos.

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