Uma iniciativa que busca garantir o acesso contínuo a jogos digitais, mesmo após o fim do suporte dos desenvolvedores, acaba de alcançar um marco significativo: um milhão de assinaturas em sua petição. O movimento “Stop Killing Games” (Pare de Matar Jogos), idealizado por Ross Scott, visa pressionar a União Europeia a considerar a criação de leis que protejam os direitos dos jogadores em relação aos jogos que adquirem.
A petição ganhou força após a decisão da Ubisoft de remover o jogo The Crew das lojas online, desativar seus servidores e revogar as licenças dos jogadores que haviam comprado o título. Essa atitude gerou revolta e preocupação entre os jogadores, que temem perder o acesso a jogos pelos quais pagaram, por decisões unilaterais das empresas. O movimento busca evitar que casos como este se repitam, garantindo que os jogos permaneçam acessíveis, mesmo que o suporte oficial termine.
No entanto, o caminho para a regulamentação ainda é longo e cheio de obstáculos. A iniciativa enfrenta desafios como a verificação da autenticidade das assinaturas, já que o sistema governamental exige rigor para evitar fraudes. Além disso, grandes empresas do setor de jogos, como Electronic Arts, Microsoft e Nintendo, manifestaram oposição à proposta. Essas empresas argumentam que a obrigatoriedade de manter servidores privados pode gerar custos proibitivos e impactar negativamente o desenvolvimento de novos jogos, além de levantar questões sobre a segurança dos dados dos jogadores e a moderação de conteúdo ilegal.
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