Meta Sob Fogo: Moderação de IA é ‘Incoerente e Injustificável’, Diz Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal da Meta, responsável por supervisionar as decisões de conteúdo da empresa, criticou duramente a abordagem da gigante das redes sociais em relação à moderação de conteúdo gerado por inteligência artificial. Em sua mais recente decisão, o conselho classificou a aplicação das políticas da Meta como “incoerente e injustificável”, apontando para a incapacidade da empresa em detectar e rotular de forma consistente mídias manipuladas.

Essa não é a primeira vez que o Conselho Fiscal questiona a eficácia das medidas da Meta contra a desinformação. Anteriormente, o conselho já havia expressado preocupação com a propagação de um vídeo editado de forma enganosa do presidente Joe Biden no Facebook. Em resposta, a Meta prometeu expandir o uso de rótulos para identificar conteúdo gerado por IA, especialmente em situações de “alto risco”. No entanto, o Conselho Fiscal argumenta que essas medidas ainda não são suficientes.

A crítica mais recente surge em um caso específico envolvendo um áudio que supostamente continha uma conversa entre dois políticos do Curdistão iraquiano, discutindo a manipulação de eleições. Embora o post tenha sido denunciado por desinformação, a Meta inicialmente fechou o caso sem revisão humana. Posteriormente, a empresa rotulou algumas instâncias do áudio, mas não a versão original denunciada. O Conselho Fiscal destacou que a Meta admite não conseguir identificar e rotular automaticamente áudios e vídeos manipulados, apenas imagens estáticas, o que pode levar a tratamentos inconsistentes do mesmo conteúdo. O conselho insta a Meta a priorizar investimentos em tecnologia para identificar e rotular vídeos e áudios manipulados em larga escala, em vez de depender de terceiros para essa tarefa crucial. A Meta tem 60 dias para responder às recomendações do Conselho Fiscal.

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