A Apple está sempre buscando inovar na experiência do usuário, e a mais recente aposta é a interface “Liquid Glass”, presente no iOS 26 e macOS Tahoe 26. Essa nova estética, com suas transparências e efeitos de vidro, inevitavelmente evoca lembranças do Windows Vista, o sistema operacional da Microsoft lançado em 2007 que também apostava em elementos visuais semelhantes. No entanto, as semelhanças param por aí: a Apple parece ter aprendido com os erros do passado e entrega uma experiência muito mais refinada e agradável.
Um dos principais problemas do Windows Vista era o seu desempenho. O sistema era lento, instável e exigia hardware potente para rodar os efeitos Aero, que incluíam as famosas barras de título transparentes. Em 2007, computadores com placas de vídeo dedicadas eram raridade, o que tornava a experiência frustrante para muitos usuários. A Apple, por outro lado, com seus chips próprios e otimização de software, garante que o Liquid Glass funcione de forma fluida e eficiente em seus dispositivos, mesmo naqueles com gráficos integrados. Além disso, a transição para o Liquid Glass foi gradual, com a Apple introduzindo elementos de transparência desde o iOS 7, em 2013. Isso suavizou o impacto da mudança e evitou que os usuários se sentissem perdidos.
Apesar das críticas de alguns usuários que consideram a interface “ocupada e irritante”, o Liquid Glass parece ser uma evolução promissora. Os ícones dos aplicativos ganham um brilho especial, e as transparências sutis adicionam profundidade e dimensão à interface. O Safari redesenhado, por exemplo, permite navegar em tela cheia, com a barra de endereço se retraindo para não atrapalhar a visualização. Embora ainda haja espaço para melhorias, como a possibilidade de personalizar a intensidade dos efeitos de transparência, o Liquid Glass demonstra que a Apple está disposta a experimentar e aprimorar a experiência do usuário. E, ao contrário do Windows Vista, essa aposta parece ter tudo para dar certo.
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