Lei CHIPS: Nem todas as empresas precisarão ceder participação acionária, diz oficial

O governo dos Estados Unidos, através da Lei CHIPS, está injetando bilhões de dólares na indústria de semicondutores para fortalecer a produção local e reduzir a dependência de outros países. Recentemente, surgiu a questão de se o governo exigiria participação acionária em troca desses fundos. Agora, um oficial da administração Trump afirmou que nem todas as empresas que receberem incentivos da Lei CHIPS precisarão ceder parte de sua propriedade.

Essa decisão parece beneficiar principalmente empresas que já demonstraram compromisso com o investimento em território americano. Companhias como a TSMC (Taiwan Semiconductor Manufacturing Company) e a Micron, que anunciaram expansões significativas de suas instalações nos EUA, não enfrentarão essa exigência adicional. A TSMC, por exemplo, está construindo uma fábrica no Arizona e planeja investir ainda mais em novas instalações e centros de pesquisa e desenvolvimento. A Micron, por sua vez, está expandindo suas operações em Idaho, Nova York e Virginia. Esses investimentos substanciais parecem ter pesado na decisão do governo de não exigir participação acionária dessas empresas.

Essa abordagem diferenciada visa incentivar ainda mais o investimento estrangeiro direto e a expansão da capacidade de produção de semicondutores nos Estados Unidos. Ao evitar a exigência de participação acionária para empresas que já estão investindo pesadamente, o governo busca criar um ambiente mais favorável aos negócios e acelerar o crescimento da indústria de chips no país. Paralelamente, o governo americano também estuda destinar até US$ 2 bilhões da Lei CHIPS para projetos de minerais críticos, visando reduzir a dependência da China no fornecimento desses materiais essenciais para a produção de eletrônicos e equipamentos de defesa.

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