O Sol, nossa estrela vital, está passando por um período de intensa atividade. Recentemente, seus polos magnéticos sofreram uma inversão, um evento que ocorre aproximadamente a cada 11 anos durante o pico do ciclo solar. Para entender melhor este fenômeno complexo e seus efeitos, a sonda Solar Orbiter, uma colaboração entre a Agência Espacial Europeia (ESA) e a NASA, obteve imagens inéditas da região polar sul do Sol.
Esta inversão polar é parte do ciclo solar, um padrão de atividade magnética que se intensifica e diminui ao longo de cerca de 11 anos. Durante o máximo solar, o Sol exibe um aumento significativo em erupções, explosões solares e manchas solares. A compreensão precisa de como e por que essa inversão acontece é crucial para prever o clima espacial e seus impactos na Terra. As observações da Solar Orbiter permitirão aos cientistas estudar em detalhes como o campo magnético solar se reconfigura durante este período de máxima atividade.
Os dados coletados pela Solar Orbiter são de extrema importância. A sonda está equipada com instrumentos avançados que permitem mapear o campo magnético solar, capturar imagens em diferentes comprimentos de onda e analisar a composição do gás carregado acima da superfície solar. Ao observar as regiões polares durante essa inversão, os cientistas esperam desvendar os mecanismos por trás do ciclo solar e melhorar as previsões de eventos climáticos espaciais que podem afetar redes elétricas, satélites e sistemas de navegação aqui na Terra. A missão, lançada em 2020, continuará a coletar dados valiosos nos próximos anos, prometendo revolucionar nossa compreensão do Sol.
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