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Influenciadores de notícias online são predominantemente homens e mais propensos a serem conservadores, revela estudo
Um novo estudo da Pew Research revelou dados interessantes sobre a composição dos influenciadores de notícias online nos Estados Unidos. A pesquisa indica que uma parcela significativa da população americana – 21% dos adultos e 37% dos adultos abaixo dos 30 anos – obtém informações sobre notícias regularmente por meio de influenciadores nas redes sociais. Este número chama atenção para a crescente importância dessas figuras na disseminação de informações, exigindo uma análise mais profunda de seus perfis.
O estudo descobriu que 63% dos influenciadores de notícias são homens. Em relação à inclinação política, 27% se identificaram como conservadores, enquanto 21% se declararam de esquerda. Um percentual considerável, 48%, não apresentou uma orientação política clara. A definição de influenciador de notícias utilizada pela pesquisa incluiu indivíduos com pelo menos 100.000 seguidores em plataformas como Facebook, Instagram, TikTok, X (anteriormente Twitter) e YouTube, que publicam regularmente sobre eventos atuais e assuntos cívicos. Entre os 500 influenciadores analisados, 23% trabalhavam ou já haviam trabalhado na indústria de notícias. Interessantemente, jornalistas atuais ou ex-jornalistas mostraram-se menos propensos a exibir viés político explícito em suas publicações, em comparação com influenciadores sem experiência na área.
A pesquisa também apontou diferenças entre as plataformas. O Facebook, por exemplo, apresentou uma quantidade três vezes maior de influenciadores conservadores (39%) em comparação com os liberais (13%). Já o TikTok mostrou uma distribuição mais equilibrada, tanto em relação ao gênero (45% mulheres e 50% homens) quanto à política (28% liberais e 25% conservadores). Os resultados corroboram outras pesquisas que apontam para um crescente ecossistema de influenciadores de direita, com implicações significativas para o cenário político e a maneira como as notícias são consumidas e interpretadas pela população.
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