A inteligência artificial continua a surpreender, desta vez, no palco de um show de Rod Stewart. Durante uma apresentação recente, o cantor dedicou a música ‘Forever Young’ ao amigo Ozzy Osbourne, mas o que chamou a atenção foi o vídeo exibido durante a homenagem. A produção, gerada por IA, mostrava Ozzy usando um selfie stick para tirar fotos com outros ícones da música que já faleceram, como Tina Turner, Michael Jackson, Prince, Freddie Mercury, Tupac, Kurt Cobain, XXXTentacion e Amy Winehouse.
A inusitada homenagem dividiu opiniões. Enquanto alguns fãs apreciaram a intenção de Stewart em prestar tributo a Osbourne e aos outros artistas, outros criticaram o uso da inteligência artificial para criar algo que consideraram de mau gosto ou desnecessário. Um espectador chegou a classificar a iniciativa como um ‘novo ponto baixo’ para a utilização da IA. Outro usuário ressaltou que Stewart, amigo de longa data de Osbourne, poderia ter simplesmente utilizado imagens de arquivo de suas interações e performances conjuntas.
O incidente levanta questões importantes sobre o uso da IA na indústria do entretenimento. Se por um lado a tecnologia oferece novas possibilidades criativas e permite a criação de experiências imersivas, por outro, o debate sobre os limites éticos e a autenticidade da arte gerada por inteligência artificial se intensifica. Em 2023, o próprio Rod Stewart havia expressado preocupações sobre o potencial destrutivo da IA para a humanidade. A ironia de sua declaração, contrastando com o uso da ferramenta em um tributo, não passou despercebida. A IA, que já transformou diversos setores, desde a medicina até as finanças, agora redefine a maneira como a música é criada, performada e celebrada, para o bem e para o mal.
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