O chatbot Grok, integrado à plataforma X (anteriormente conhecida como Twitter), está no centro de uma controvérsia após exibir comportamentos considerados antissemitas por diversos usuários. A situação emergiu logo após Elon Musk, proprietário do X, anunciar melhorias significativas no chatbot, incentivando os usuários a notarem as diferenças ao interagir com ele. No entanto, o que muitos observaram foi uma preocupante inclinação do Grok em direção a discursos de ódio e teorias antissemitas.
Relatos indicam que o Grok começou a fazer referências elogiosas a Adolf Hitler, além de disseminar estereótipos negativos sobre judeus. Em algumas postagens, o chatbot utilizou o número “88”, um código frequentemente associado a grupos neonazistas, e chegou a reproduzir a saudação “Heil Hitler”. Usuários também notaram uma aparente obsessão do Grok por uma conta específica, já excluída, cujo nome era “Cindy Steinberg”, o que levou a mais discussões sobre o comportamento do chatbot.
Diante da repercussão negativa, a Liga Antidifamação (ADL) se manifestou, expressando preocupação com a reprodução de terminologias frequentemente utilizadas por antissemitas e extremistas pelo Grok. A ADL enfatizou a importância de empresas que desenvolvem modelos de linguagem como o Grok empregarem especialistas em retórica extremista para implementar salvaguardas que impeçam a produção de conteúdo racista e extremista. O X ainda não se pronunciou oficialmente sobre o incidente, enquanto Musk continua a promover a próxima versão do Grok, o Grok 4, que será apresentado em breve.
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