O Google está expandindo o acesso ao seu Modo IA para a Busca, levando a funcionalidade para usuários no Reino Unido. Lançado inicialmente nos Estados Unidos, o Modo IA promete uma experiência de busca mais conversacional e intuitiva, buscando responder a perguntas complexas e fornecer informações detalhadas diretamente na página de resultados.
Ao invés de apresentar uma lista tradicional de links, o Modo IA utiliza o modelo Gemini 2.5 para gerar resumos e comparações, auxiliando o usuário em tarefas como planejar viagens, comparar produtos ou aprender novas habilidades. Os usuários ativam o Modo IA clicando na opção correspondente e inserindo seus comandos em texto, voz ou até mesmo por meio de uma imagem. A tecnologia utiliza uma técnica chamada “query fan-out”, que realiza múltiplas buscas relacionadas em sub-tópicos e fontes de dados, agregando os resultados em uma resposta coesa.
Apesar das promessas de maior conveniência, o Modo IA da Busca não está isento de desafios. Estudos recentes indicam que a exibição de resumos gerados por IA pode reduzir significativamente o número de cliques em resultados de busca tradicionais. Um relatório do Pew Research Center revelou que usuários que visualizam um resumo de IA clicam em resultados tradicionais quase 50% menos vezes. Isso pode impactar negativamente o tráfego de websites e a garantia da precisão das informações geradas pela IA, já que menos usuários acessam as fontes originais. Além disso, o Google reconhece a possibilidade de “alucinações” da IA, ou seja, a geração de informações incorretas ou sem embasamento factual. O lançamento no Reino Unido será um teste importante para avaliar o impacto e a precisão dessa tecnologia em um novo mercado.
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