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A Federal Trade Commission (FTC) e o procurador-geral de Nova York acusaram a Handy, aplicativo de trabalhos temporários que permite aos clientes contratar limpadores, ajudantes e outros profissionais, de fazer declarações enganosas sobre quanto os trabalhadores poderiam ganhar por meio de sua plataforma. Em uma queixa apresentada na terça-feira no Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova York, as autoridades alegam que a Handy usou anúncios e descrições de trabalho imprecisos para atrair trabalhadores para sua plataforma, prometendo ganhos que não se concretizaram.
A queixa também alega que a Handy cobrou taxas opacas e inesperadas dos trabalhadores, diminuindo significativamente seus ganhos. Além disso, as autoridades afirmam que a Handy não foi transparente sobre como seus algoritmos de preços funcionavam, o que resultou em pagamentos inconsistentes e uma falta de transparência para os prestadores de serviços. A FTC e o procurador-geral de Nova York estão buscando indenizações para os trabalhadores prejudicados, além de medidas para impedir que a Handy continue com essas práticas no futuro. O caso destaca as preocupações crescentes com a transparência e as práticas de negócios de aplicativos de trabalho temporário, levantando questionamentos sobre a proteção dos direitos dos trabalhadores nesses tipos de plataformas.
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