A Framework, conhecida por seus laptops modulares e reparáveis, expandiu seu portfólio com o Framework Desktop 2025. Este PC, impulsionado pelo processador AMD Ryzen AI Max, promete alto desempenho e capacidade para tarefas exigentes como desenvolvimento de inteligência artificial e edição de vídeo. Mas será que ele se encaixa nas necessidades de todos os usuários?
O principal diferencial do Framework Desktop reside no seu processador AMD Ryzen AI Max, uma APU (Unidade de Processamento Acelerado) que combina CPU, GPU e NPU em um único chip. Essa configuração permite o uso de até 128GB de RAM e oferece uma largura de banda de memória de até 265GB/s. O desktop está disponível em três configurações pré-definidas, variando na quantidade de RAM e GPU, mas a APU é soldada à placa-mãe, limitando futuras atualizações. A Framework oferece a opção de adquirir a placa-mãe separadamente, permitindo a criação de clusters para projetos de maior escala.
Embora a Framework destaque a acessibilidade para jogos como um dos atrativos do Desktop, seu verdadeiro potencial está em tarefas de produtividade intensivas. Testes demonstraram excelente desempenho em edição e exportação de vídeos, com tempos de conclusão significativamente menores em comparação com hardware menos potente. A capacidade de lidar com modelos de inteligência artificial também se mostrou promissora. O Framework Desktop se posiciona como uma alternativa compacta e poderosa para profissionais que buscam um desempenho similar ao de workstations tradicionais, sem a necessidade de um sistema volumoso e complexo. A modularidade, embora limitada à placa-mãe, ainda permite a substituição de componentes como SSD, módulo Wi-Fi e fonte de alimentação, estendendo a vida útil do sistema.
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