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Uma expedição nas profundezas do mar na margem chilena revela a selvagem biodiversidade que existe a milhares de pés abaixo da superfície do oceano.
Um robô de exploração de águas profundas está explorando cânions subaquáticos remotos. E as vistas da biodiversidade são impressionantes.
Em uma expedição de 55 dias na costa chilena, cientistas a bordo do navio de exploração de 272 pés do Schmidt Ocean Institute, Falkor (too), estão lançando um veículo operado remotamente de alta tecnologia nas profundezas escuras. É aqui, em uma região onde as placas tectônicas colidem, os terremotos tremem e o metano e os produtos químicos vazam de fontes hidrotermais, que ecossistemas isolados podem florescer.
“Ao longo dessa margem chilena, cânions submarinos inexplorados provavelmente abrigam hotspots de biodiversidade”, diz o instituto.
O ROV SuBastian – uma máquina de 3.200 kg (7.055 libras) com uma série de instrumentos científicos – está gravando imagens e coletando amostras desses habitats misteriosos entre 11 de outubro e 5 de dezembro. A missão se concentra em fontes hidrotermais de águas profundas – onde o gás de criaturas em decomposição escapa através do leito marinho – permitindo que microrganismos que consomem metano floresçam e estabeleçam ecossistemas alienígenas a milhares de pés abaixo da superfície do oceano. Os pesquisadores também vão examinar fontes hidrotermais, encontradas perto das fronteiras das placas tectônicas da Terra, que emitem fluidos quentes e ricos em produtos químicos para o oceano. Estes também, muitas vezes, abrigam raras comunidades marinhas.
O primeiro clipe abaixo mostra uma impressionante e incontável acumulação de caranguejos. “Ontem, encontramos uma loucura de caranguejos a 400 metros de profundidade. Rota de migração? Época de acasalamento?” Jeffrey Marlow, um biólogo da Universidade de Boston e cientista-chefe da expedição, postou online.
As imagens a seguir, recentemente filmadas pelo ROV, mostram camarões lutando por uma refeição nas profundezas do mar (não subestime o menor competidor), um curioso lula gigante, e muito mais.
Você pode acompanhar essas “divestreams” transmitidas ao vivo no YouTube.
Expedições às profundezas do mar retornam regularmente com avistamentos raros ou sem precedentes. “Nós sempre descobrimos coisas quando vamos para o fundo do mar. Você sempre está encontrando coisas que nunca viu antes”, disse Derek Sowers, líder de expedição da missão de Exploração Oceânica da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), ao Mashable no ano passado.
Organizações de pesquisa oceânica estão agora a documentar e a mapear diligentemente o fundo do mar. Os cientistas querem lançar luz – literalmente e figurativamente – sobre o que está lá em baixo. As implicações do conhecimento são incalculáveis, especialmente quando os prospectores de minerais de águas profundas se preparam para executar equipamentos industriais semelhantes a tanques em partes do fundo do mar. Por exemplo, expedições de pesquisa descobriram que a vida oceânica tem um grande potencial para novos medicamentos. “Pesquisas sistemáticas de novos medicamentos mostraram que os invertebrados marinhos produzem mais substâncias antibióticas, anticâncer e anti-inflamatórias do que qualquer grupo de organismos terrestres”, observa a NOAA.
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