O acesso à internet de alta velocidade se tornou uma necessidade fundamental no século XXI, impulsionando a educação, o desenvolvimento econômico e a participação cívica. No entanto, a realidade é que muitas comunidades historicamente marginalizadas ainda enfrentam barreiras significativas para a conectividade. Um estudo recente revelou que alarmantes 82% das *HBCUs* (Historically Black Colleges and Universities, ou Universidades Historicamente Negras) nos Estados Unidos estão localizadas em áreas consideradas “desertos de internet”, onde o acesso à banda larga é limitado ou inexistente.
Essa *exclusão digital*, frequentemente referida como “digital redlining”, tem um impacto profundo no corpo discente dessas instituições. A falta de acesso confiável à internet em casa ou em áreas próximas ao campus dificulta a realização de pesquisas, a participação em aulas online, a entrega de trabalhos e a comunicação com professores e colegas. Isso coloca esses estudantes em uma desvantagem significativa em relação a seus pares em instituições com melhor infraestrutura digital.
Diante desse desafio, algumas *HBCUs* estão tomando a iniciativa de combater a exclusão digital e garantir que seus alunos tenham as ferramentas necessárias para ter sucesso. Uma dessas instituições está implementando estratégias inovadoras para expandir o acesso à internet, como a instalação de hotspots Wi-Fi em áreas estratégicas do campus e a oferta de programas de empréstimo de laptops e modems. Além disso, a universidade está trabalhando em parceria com provedores de serviços de internet e organizações comunitárias para pressionar por investimentos em infraestrutura de banda larga em áreas carentes, visando criar um ambiente digital mais equitativo para todos os seus alunos. Essa luta por conectividade é essencial para garantir a igualdade de oportunidades e o futuro de milhares de estudantes.
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