A gigante dos videogames Ubisoft enfrenta um novo capítulo em sua história recente, marcada por alegações de cultura tóxica. Um tribunal francês condenou três ex-executivos da empresa por permitir um ambiente de trabalho permeado por assédio sexual e psicológico. As sentenças, embora suspensas, representam um marco importante na luta contra o assédio no ambiente corporativo, especialmente em um setor como o de tecnologia e jogos, onde tais denúncias têm se tornado cada vez mais frequentes.
Thomas Francois, ex-vice-presidente editorial, recebeu a pena mais severa: uma sentença suspensa de três anos, além de acusações adicionais de tentativa de agressão sexual. As alegações contra Francois detalham um padrão de assédio sexual no local de trabalho. Outros executivos, incluindo o ex-diretor criativo Serge Hascoet e o ex-diretor de jogos Guillaume Patrux, também foram sentenciados com penas suspensas e multas de até US$ 35.000. As investigações se iniciaram após relatos anônimos sobre a cultura de trabalho na Ubisoft, que se espalharam online e levaram a empresa a iniciar uma investigação interna.
A advogada Maude Beckers, representante dos demandantes, celebrou as condenações como uma vitória significativa na luta contra o assédio no local de trabalho. Ela enfatizou que a decisão envia uma mensagem clara para todas as empresas: gestores com práticas tóxicas devem ser responsabilizados, e empregadores não podem mais ignorar tais comportamentos. Este caso serve como um alerta para a indústria de tecnologia e entretenimento, ressaltando a importância de criar ambientes de trabalho seguros e respeitosos para todos os funcionários e promovendo uma cultura de tolerância zero com o assédio.
Origem: Link