Mesmo com o futuro incerto do programa The Late Show, Stephen Colbert não pretende aliviar a pressão sobre o escândalo envolvendo Donald Trump e Jeffrey Epstein. O comediante, conhecido por sua sátira política afiada, continua a explorar as ramificações das ligações entre o ex-presidente e o criminoso sexual condenado, utilizando seu humor característico para expor as contradições e questionamentos em torno do caso.
Colbert aborda um relatório recente do Wall Street Journal que detalha como a procuradora-geral Pam Bondi informou Trump sobre sua menção nos chamados “arquivos Epstein”. A reação de Colbert é carregada de ironia, questionando o óbvio e comparando a revelação com constatações banais. Essa abordagem, marca registrada do comediante, serve para destacar a gravidade e a estranheza da situação, ressaltando o quão improvável seria o desconhecimento de Trump sobre o assunto.
O apresentador também resgatou um vídeo de um depoimento de 2010, onde Epstein invoca seus direitos constitucionais ao ser questionado sobre a presença de menores de idade em seus encontros com Trump. A análise de Colbert sobre esse momento é mordaz, descrevendo a atitude de Epstein como uma tentativa desesperada de se proteger. Essa cena, segundo o comediante, demonstra a complexidade e a obscuridade que permeiam o relacionamento entre os dois homens, levantando ainda mais suspeitas sobre o envolvimento de Trump no esquema de abuso sexual liderado por Epstein. A persistência de Colbert em manter o tema em evidência demonstra o potencial explosivo do escândalo e sua relevância contínua para o debate público.
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