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O Serviço de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA publicou uma lista de produtos excluídos das tarifas recíprocas de Trump, incluindo smartphones, computadores e chips de memória, juntamente com outros dispositivos e componentes eletrônicos. No entanto, em entrevista à ABC News, o Secretário de Comércio, Howard Lutnick, declarou que isso não significa que esses produtos estarão totalmente isentos de tarifas – eles apenas receberão uma categoria própria. Segundo Lutnick, esses produtos farão parte das tarifas setoriais de semicondutores, que estão por vir.
Isso ocorre pouco depois de Trump impor uma tarifa de 125% sobre produtos da China, que o governo confirmou como adicional à tarifa de 20% implementada no início do ano, totalizando 145%. Trump havia anunciado anteriormente tarifas recíprocas mais altas para outros países, mas voltou atrás com uma pausa de 90 dias. Essa pausa, no entanto, não se aplica à China, e ainda há uma tarifa de 10% sobre as importações de quase todos os países. Espera-se que as importações de eletrônicos sejam fortemente atingidas pelas novas regras, e já vimos empresas como Nintendo e Razer alterando seus planos em relação a lançamentos de produtos nos EUA.
As exclusões recém-publicadas isentariam muitos dispositivos e peças tanto da tarifa global de 10% quanto da tarifa mais alta sobre a China. Lutnick disse que, ao fazer isso, o presidente estava “apenas certificando-se de que todos entendessem que todos esses produtos estão fora das tarifas recíprocas e terão sua própria maneira separada de serem considerados”. A medida visa “garantir que esses produtos sejam produzidos novamente nos EUA”. Lutnick disse que os produtos estão isentos das tarifas recíprocas, mas incluídos nas tarifas de semicondutores, que provavelmente entrarão em vigor em um ou dois meses.
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