O governo de Dubai implementou uma semana de trabalho de quatro dias para todos os funcionários do setor público, seguindo um período de testes bem-sucedido. A iniciativa, parte de um plano maior chamado ‘Our Flexible Summer 2025’, visa aprimorar o ambiente de trabalho governamental, tornando-o mais adaptável e responsivo às necessidades dos colaboradores e da comunidade. Essa mudança busca alinhar-se com as aspirações de Dubai de liderar na oferta de serviços governamentais flexíveis, sustentáveis e focados nas pessoas.
Durante o período de teste realizado em 2024, envolvendo 21 entidades governamentais, a satisfação geral dos funcionários aumentou em 98%. Os trabalhadores relataram maior produtividade e bem-estar. A nova semana de trabalho será implementada temporariamente de 1º de julho a 12 de setembro, com duas opções para os funcionários: trabalhar oito horas por dia e folgar às sextas-feiras, ou trabalhar 4,5 horas na sexta-feira e sete horas nos outros dias. Ainda não há confirmação se a mudança será permanente.
A ideia da semana de trabalho de quatro dias tem ganhado força globalmente, com diversas empresas e até países testando e implementando o modelo. A Microsoft Japão, por exemplo, reportou um aumento de 40% na produtividade após adotar a semana de quatro dias. Outras iniciativas, como as da Nova Zelândia e da Islândia, também demonstraram resultados positivos em termos de satisfação dos funcionários e produtividade. O senador americano Bernie Sanders tem defendido a ideia, argumentando que, com o avanço da inteligência artificial, os trabalhadores deveriam ter a oportunidade de trabalhar menos horas. Embora os resultados sejam promissores, a adoção em larga escala ainda enfrenta resistência, mesmo com evidências científicas dos benefícios tanto para empregadores quanto para empregados.
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