A administração de Donald Trump parece ter adotado uma postura mais flexível em relação às restrições de exportação de chips de Inteligência Artificial (IA) para a China. Essa mudança temporária tem como objetivo facilitar as negociações comerciais entre os dois países, visando um encontro entre Trump e o presidente chinês Xi Jinping ainda este ano.
Essa decisão ocorre após um período de tensões, onde os Estados Unidos sinalizaram o bloqueio à exportação de tecnologias cruciais para a China. O Departamento de Comércio dos EUA teria sido instruído a evitar medidas mais severas em relação à China, buscando não irritar o governo chinês e evitar possíveis retaliações, especialmente no que tange à exportação de terras raras e imãs, componentes vitais para diversas indústrias tecnológicas.
Recentemente, a NVIDIA anunciou que poderá retomar a venda de chips de IA para a China, após ter enfrentado bloqueios do Departamento de Comércio. A empresa declarou que o governo americano garantiu a emissão de licenças, permitindo que a NVIDIA retome as entregas em breve. No entanto, essa flexibilização gerou preocupações. Especialistas em segurança e ex-funcionários do governo Trump expressaram sua discordância, argumentando que o acesso da China a chips de IA avançados representa um risco para a vantagem econômica e militar dos Estados Unidos. Eles alertam que essa tecnologia pode ser utilizada para modernizar e expandir as capacidades militares chinesas, representando um potencial retrocesso estratégico.
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