Uma nova tendência viral tomou conta da internet, explorando os limites da capacidade do ChatGPT em replicar imagens. Usuários têm desafiado a inteligência artificial a criar cópias idênticas de fotos, repetindo o processo inúmeras vezes – em alguns casos, até 100 iterações. O objetivo é observar como a imagem se transforma e se degrada ao longo do processo de replicação sucessiva.
A ideia por trás dessa tendência é investigar se, ao treinar modelos de IA em seu próprio output, o resultado final se torna uma versão diluída e distorcida da imagem original. A experiência demonstra que, após várias replicações, a imagem começa a apresentar características inesperadas e, por vezes, bizarras. Embora o ChatGPT se esforce para manter a semelhança, as nuances se perdem e surgem elementos novos, revelando as limitações da IA em reproduzir a realidade com precisão absoluta.
Curiosamente, ao tentar replicar a experiência utilizando a interface padrão do ChatGPT, o autor do artigo original encontrou resistência. O chatbot se recusou a criar uma cópia exata da imagem, alegando que poderia gerar uma versão similar, mas não idêntica. Apenas através da API da OpenAI foi possível forçar a replicação em série, evidenciando que o ChatGPT pode ter mecanismos de proteção para evitar a reprodução literal de conteúdo visual. Essa limitação demonstra uma preocupação com a criação de deepfakes ou outras formas de manipulação de imagem, indicando um esforço para equilibrar a capacidade criativa da IA com a responsabilidade ética.
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