Em um mundo movido pela eletricidade, é comum nos depararmos com os termos Corrente Alternada (AC) e Corrente Contínua (DC). Mas você já se perguntou qual é a diferença entre elas e por que usamos cada uma em situações diferentes? A resposta não é tão simples quanto parece e envolve considerações históricas, técnicas e de eficiência.
A eletricidade que chega à maioria das nossas casas é Corrente Alternada (AC). Isso significa que a direção do fluxo de elétrons se inverte periodicamente. A principal vantagem da AC é a facilidade com que sua voltagem pode ser alterada usando transformadores. Isso é crucial para transmitir eletricidade por longas distâncias com perdas mínimas. As usinas geradoras produzem eletricidade em alta voltagem, que é então reduzida para níveis seguros para uso doméstico. Por outro lado, a Corrente Contínua (DC) flui em apenas uma direção. Baterias, pilhas e células solares são exemplos de fontes de energia DC.
Apesar da AC ser predominante nas tomadas, a maioria dos dispositivos eletrônicos, como smartphones, laptops e TVs, funcionam internamente com DC. É por isso que precisamos de adaptadores AC/DC, também conhecidos como carregadores, para converter a corrente da tomada para a voltagem e corrente adequadas para esses aparelhos. A escolha entre AC e DC depende da aplicação. Para transmissão de energia em larga escala, a AC é mais eficiente. Para dispositivos eletrônicos portáteis e sistemas de armazenamento de energia, a DC é a escolha ideal. Entender essa distinção é fundamental para apreciar a complexidade e a engenhosidade da infraestrutura elétrica que nos rodeia.
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