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O Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes, liderado pelos republicanos, está investigando se a administração Biden tentou ‘censurar’ a inteligência artificial. O representante Jim Jordan enviou intimações a dezesseis empresas de tecnologia que trabalham com IA para solicitar todas as comunicações da administração anterior sobre a limitação de ‘viés prejudicial’ e ‘discriminação algorítmica’.
As intimações foram enviadas a empresas como Adobe, Alphabet, Amazon, Anthropic, Apple, Cohere, IBM, Inflection AI, Meta, Microsoft, Nvidia, OpenAI, Palantir, Salesforce, Scale AI e Stability AI. Cada intimação solicita uma grande quantidade de informações, cobrindo cinco anos, de 1º de janeiro de 2020 a 20 de janeiro de 2025. Basicamente, quaisquer documentos e comunicações que se refiram ou estejam relacionados à moderação, exclusão, supressão, restrição ou redução da circulação do conteúdo, entrada ou saída de um modelo de IA, conjunto de dados de treinamento, algoritmo, sistema ou produto devem ser incluídos, sejam entre as empresas e a administração anterior, comunicações internas sobre essas discussões ou discussões com terceiros.
Jordan e o comitê alegam que a ordem executiva do ex-presidente pedindo regulamentações sobre discriminação algorítmica e diretrizes sobre como o governo federal usará a IA pressionou empresas privadas a censurar a fala. Desenterrar documentos e comunicações antigos é uma tentativa de conectar esses pontos aparentemente distantes. A ação não é inédita para Jordan, que já havia intimado o Google por preocupações separadas sobre censura e, nos últimos anos, regularmente trouxe CEOs de empresas de tecnologia para depor sobre moderação. A principal diferença agora é que empresas que nem mesmo operam plataformas de fala, como Adobe ou Nvidia, também estão sob escrutínio.
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