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China Nega Infiltração em Infraestrutura Crítica dos EUA e Chama de ‘Farsa Política’
A China negou as alegações do governo dos EUA e da Microsoft de que um grupo de hackers patrocinado pelo estado chamado Volt Typhoon teria infiltrado a infraestrutura crítica dos EUA, de acordo com a Bloomberg. O Centro Nacional de Resposta a Emergências de Vírus de Computador do país chamou as alegações de uma ‘farsa política’ orquestrada por autoridades dos EUA em um novo relatório. O relatório também teria citado mais de 50 especialistas em segurança cibernética que concordaram com a agência de que não há evidências suficientes que vinculem o Volt Typhoon ao governo chinês.
Além disso, a agência chinesa disse que são os EUA que usam ‘forças de guerra cibernética’ para penetrar em redes e conduzir coleta de inteligência. A China chegou a acusar os EUA de usar uma ferramenta chamada ‘Marble’ que pode inserir cadeias de código em chinês e russo para incriminar a China e a Rússia por suas atividades.
A Microsoft e a Agência de Segurança Nacional (NSA) relataram sobre o Volt Typhoon em maio de 2023. Eles disseram que o grupo instalou malware de vigilância em sistemas ‘críticos’ na ilha de Guam e em outras partes dos EUA e teve acesso a esses sistemas por pelo menos cinco anos. Em fevereiro deste ano, a Agência de Segurança Cibernética e Segurança de Infraestrutura (CISA), a NSA e o FBI emitiram um aviso alertando as organizações de infraestrutura crítica de que atores cibernéticos patrocinados pelo estado da China ‘estão buscando se preposicionar em redes de TI para ataques cibernéticos disruptivos ou destrutivos’.
As agências dos EUA disseram que o Volt Typhoon havia se infiltrado no Departamento de Energia dos EUA, na Agência de Proteção Ambiental dos EUA, bem como em várias agências governamentais na Austrália, Reino Unido, Canadá e Nova Zelândia. O Volt Typhoon não age como outros atacantes cibernéticos e grupos de espionagem. Ele não usou o malware que instalou para atacar nenhum de seus alvos – pelo menos não ainda. O grupo está se ‘preposicionando’ para que possa interromper as funções de infraestrutura crítica quando quiser, o que o governo dos EUA acredita que seja ‘em caso de potenciais tensões geopolíticas e/ou conflitos militares’ com os Estados Unidos.
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