O mercado de câmeras compactas está mostrando sinais de revitalização, e a Canon decidiu entrar na briga com a PowerShot V1, um modelo focado em vlogging. Ela chega para suceder a G7X Mark III, lançada há seis anos, e promete superar a concorrência com um sensor de 1,4 polegadas e 22 megapixels, além de recursos como estabilização óptica e vídeo 4K com supersampling. Mas será que ela entrega tudo que promete?
No design, a Canon optou por uma abordagem mais funcional do que estética, fugindo do visual retrô de algumas concorrentes. A PowerShot V1 é um pouco mais robusta, com 2,1 polegadas de espessura, e um pouco mais pesada que a Sony ZV-1 II. Um dos diferenciais é a tela totalmente articulada, que facilita a vida de quem grava vlogs, permitindo visualizar a imagem de diversos ângulos. A bateria tem uma autonomia decente, permitindo cerca de 400 fotos ou 75 minutos de gravação em 4K a 30fps. A câmera também oferece entradas para microfone e fone de ouvido, além de uma porta microHDMI e USB-C.
Para vlogs, a PowerShot V1 utiliza uma lente grande angular de 16-50mm, ideal para enquadrar o rosto do usuário mesmo em espaços pequenos. Ela grava vídeos em 4K a 30fps utilizando toda a largura do sensor, ou em 4K a 60fps com um corte de 1,4x. A câmera também oferece a opção de gravar vídeos em 10-bit usando os formatos C-Log 3 ou HDR, o que garante maior flexibilidade na edição. O sensor maior garante vídeos nítidos e cores precisas, com tons de pele naturais. Em ambientes com pouca luz, a PowerShot V1 se destaca, apresentando menos ruído em configurações ISO elevadas. O sistema de autofoco, impulsionado por um processador atualizado, acompanha bem objetos em movimento e oferece detecção de olhos, faces, animais e veículos. A PowerShot V1 também combina estabilização óptica de 5 stops com estabilização eletrônica, garantindo vídeos mais estáveis.
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