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Autores britânicos estão se manifestando contra o uso de material protegido por direitos autorais por desenvolvedores de IA. A Society of Authors publicou uma carta aberta pedindo à Secretária de Estado do Reino Unido, Lisa Nandy, que responsabilize o Meta por possível violação de direitos autorais em relação ao seu modelo de linguagem amplo (LLM), Llama 3. Entre os signatários da carta estão autores britânicos de sucesso como Richard Osman, Kazuo Ishiguro, Val McDermid e Sarah Waters.
Um artigo publicado em março de 2025 na revista The Atlantic serviu de impulso para a carta. O artigo relatou que o Meta utilizou o LibGen, uma coleção pirata de mais de 7,5 milhões de livros, para treinar seus modelos de IA. Um processo nos EUA alega que o CEO do Meta, Mark Zuckerberg, aprovou o uso dos dados do LibGen para treinar sua IA. Os autores pedem a Nandy que leve executivos seniores do Meta ao Parlamento e os faça se comprometer a respeitar os direitos autorais e compensar os autores por quaisquer violações anteriores. Eles argumentam que os autores são quase impotentes, dados os enormes custos e complexidades de processar réus corporativos com recursos tão vastos. Recentemente, artistas de diversas áreas criativas também protestaram contra a proposta do governo do Reino Unido de dezembro de 2024 de alterar a lei de direitos autorais, o que concederia aos desenvolvedores de IA uma isenção de direitos autorais e exigiria que os criativos “optem por não participar” ou permitam o acesso a seus materiais. Em fevereiro, mais de 1.000 músicos lançaram um álbum chamado Is This What We Want?, com 12 músicas que soletram: \”O governo britânico não deve legalizar o roubo de música para beneficiar empresas de IA\”.
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