Os influenciadores digitais Andrew e Tristan Tate, figuras controversas conhecidas por suas opiniões consideradas misóginas, estão processando as gigantes de tecnologia Meta (proprietária do Facebook e Instagram) e TikTok. O motivo da ação judicial é o banimento de suas contas nas plataformas em 2022, que eles alegam ter causado danos significativos à sua reputação e meios de subsistência.
As alegações centrais do processo giram em torno da ideia de que as plataformas agiram em conluio com outros atores, incluindo o governo e grupos de pressão, para silenciar suas vozes. Os irmãos Tate argumentam que essa ação coordenada representa uma forma de censura e viola seus direitos. Eles buscam uma indenização de mais de 50 milhões de dólares de cada empresa, totalizando uma reivindicação de 100 milhões de dólares por perdas e danos à sua imagem.
Originalmente, as plataformas justificaram o banimento das contas de Andrew Tate com base em violações de políticas relacionadas a organizações e indivíduos perigosos, bem como à disseminação de conteúdo misógino. A TikTok, por exemplo, afirmou que a misoginia é uma ideologia odiosa que não é tolerada em sua plataforma e que está continuamente trabalhando para remover contas e vídeos que violem suas diretrizes. O processo judicial levanta questões importantes sobre o poder das plataformas de mídia social em regular o discurso e as possíveis implicações da remoção de usuários, especialmente quando envolve figuras públicas com grande alcance.
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