A Amazon acaba de expandir seu portfólio de tecnologia com a aquisição da Bee, uma startup que desenvolve um dispositivo vestível com inteligência artificial. O pequeno gadget, que se assemelha a um rastreador de atividades físicas, possui um microfone sempre ativo e a capacidade de aprender sobre seus hábitos e rotinas. A aquisição, confirmada pela Amazon ao TechCrunch, levanta questões sobre o futuro dos assistentes de IA portáteis e as implicações para a privacidade dos usuários.
O dispositivo da Bee, com um preço acessível de US$ 50, foi projetado para coletar dados sobre as atividades diárias do usuário. Ao analisar as conversas e o ambiente ao seu redor, o dispositivo cria listas de tarefas e resumos diários, tudo acessível por meio de um aplicativo móvel. A abordagem da Bee se diferencia de outros dispositivos de IA, como o Rabbit R1 e o Humane AI Pin, que, apesar do alto investimento, não obtiveram grande sucesso no mercado. O preço mais baixo do Bee pode ser um fator crucial para a sua aceitação pelo público.
Apesar do potencial inovador, a aquisição da Bee pela Amazon inevitavelmente reacende o debate sobre privacidade. Dispositivos que estão constantemente ouvindo levantam preocupações sobre a coleta e o uso de dados pessoais. A Bee afirma que não armazena dados de áudio em seus servidores e que os usuários têm a opção de excluir suas informações. No entanto, o histórico da Amazon com outros produtos, como os dispositivos Echo e as câmeras Ring, levanta dúvidas sobre como a empresa pretende lidar com os dados coletados pelo dispositivo da Bee. O futuro da privacidade na era da IA vestível permanece uma questão crucial a ser observada.
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