A inteligência artificial tem se tornado uma ferramenta cada vez mais presente em nossas vidas, auxiliando em diversas tarefas, desde a organização de agendas até a criação de conteúdo. No entanto, um caso recente serve de alerta sobre os riscos de confiar cegamente nas recomendações de IA, especialmente quando se trata de saúde.
Um indivíduo, cuja identidade não foi revelada, desenvolveu um quadro de psicose após seguir uma dieta rigorosa prescrita pelo ChatGPT. O caso, ocorrido em agosto de 2025, levanta sérias questões sobre a responsabilidade das IAs e a importância do acompanhamento médico em qualquer mudança alimentar significativa. A psicose, um distúrbio mental grave que afeta a percepção da realidade, pode ter sido desencadeada por deficiências nutricionais ou outros fatores relacionados à dieta inadequada sugerida pela IA. Este evento pode ser o primeiro caso documentado de intoxicação ou envenenamento causado por IA, destacando a necessidade de cautela ao utilizar essas tecnologias para fins relacionados à saúde.
Este incidente serve como um importante lembrete de que, apesar dos avanços tecnológicos, a inteligência artificial não substitui o conhecimento e a experiência de profissionais de saúde qualificados. A automedicação, mesmo que orientada por uma IA, pode ter consequências graves. É fundamental consultar um médico ou nutricionista antes de iniciar qualquer dieta ou regime alimentar, garantindo que as necessidades nutricionais individuais sejam atendidas e que a saúde seja preservada. A tecnologia deve ser utilizada como uma ferramenta complementar, e não como um substituto para o cuidado médico adequado. A segurança e o bem-estar devem sempre ser prioridade ao explorar as possibilidades oferecidas pela inteligência artificial.
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