Um recente relatório de segurança revelou uma vasta base de dados desprotegida contendo milhões de credenciais de acesso. A descoberta, feita pelo especialista Jeremiah Fowler, expõe nomes de usuário, emails, senhas e URLs de login de diversas plataformas online. Embora a dimensão do vazamento possa assustar, o incidente serve como um importante lembrete sobre a necessidade de reforçar a segurança online.
Apesar do grande número de registros (mais de 184 milhões), é importante notar que isso não significa que 184 milhões de pessoas foram afetadas. Acredita-se que a base de dados tenha sido compilada através de *malware*, o que significa que um único dispositivo infectado pode ter gerado múltiplos registros. Mesmo assim, o potencial impacto é significativo, especialmente para aqueles que reutilizam senhas ou possuem senhas consideradas fracas.
A boa notícia é que o banco de dados não continha informações de autenticação de dois fatores (2FA). No entanto, isso não significa que você está completamente seguro. Uma conta com segurança frágil pode servir como porta de entrada para outras, mesmo que estas estejam protegidas com 2FA. Por exemplo, um invasor que obtém acesso ao seu email pode usar essa brecha para contornar a autenticação de dois fatores em sua conta bancária. Plataformas populares como Facebook, Google, Instagram, Roblox, Discord, Microsoft, Netflix, PayPal, Amazon, Apple, Nintendo, Snapchat, Spotify, Twitter, WordPress, Yahoo, bancos online, carteiras digitais, aplicativos de saúde e contas governamentais foram encontradas na amostra testada. Portanto, a recomendação é clara: se você possui contas em alguma dessas plataformas, *especialmente contas de crianças*, sem a autenticação de dois fatores ativada, altere sua senha e configure o 2FA o mais rápido possível. A segurança digital é uma prioridade, e medidas preventivas são cruciais para proteger suas informações pessoais.
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